Definição
Seja V um espaço vetorial tal que v1, v2, ... , vn V e a1, a1, ... , an
.
Então, o vetor v = a1v1 + a2v2 + ... + anvn é uma combinação linear de v1, v2, ... , vn e v V.
Exemplos:
1) Considerando os vetores v1=(1,0,0) e v2=(0,1,0). Escrever v=(2,3,0) como combinação linear de v1e v2.
Solução:
v = a1v1 + a2v2 (2,3,0) = a1(1,0,0) + a2(0,1,0) = (a1, a2, 0)
Daí, (2,3,0) = (a1, a2, 0) a1 = 2, a2 = 3
Resp: v = 2v1 + 3v2
2) Considerando, novamente, os vetores v1=(1,0,0) e v2=(0,1,0). Mostrar que w = (1,2,3) não é uma combinação linear de v1 e v2.
Solução:
w = a1v1 + a2v2 (1,2,3) = a1(1,0,0) + a2(0,1,0) = (a1, a2, 0)
Logo, (1,2,3) = (a1, a2, 0). Absurdo! Pois 3 ≠ 0.
Portanto, w não é uma combinação linear de v1 e v2.
Observação:
Nesses exemplos, observe que v pertence ao plano que contém v1 e v2, mas w não pertence a este plano.