Unidade B – Sistemas de Disposição Final de Resíduos

Introdução

Antes de iniciarmos a unidade B, onde vamos estudar os métodos de disposição final de resíduos sólidos assista a uma série de vídeos sobre como essa questão é tratada nos municípios brasileiros acessando os links abaixo:

http://www2.camara.gov.br/tv/materias/CAMARA-INFORMA/185013-SERIE-SOBRE-O-LIXO-OS-DESAFIOS-DA-DESTINACAO-DO-LIXO.html

http://www2.camara.gov.br/tv/materias/CAMARA-INFORMA/185012-SERIE-SOBRE-O-LIXO--A-IMPORTANCIA-DA-SEPARACAO-DO-LIXO-CASEIRO.html

http://www2.camara.gov.br/tv/materias/CAMARA-INFORMA/185011-SERIE-SOBRE-O-LIXO-UM-RETRATO-DO-COTIDIANO-DOS-CATADORES-DE-LIXO.html

http://www2.camara.gov.br/tv/materias/CAMARA-INFORMA/185010-SERIE-SOBRE-O-LIXO-APROVEITAMENTO-TECNOLOGICO-DOS-DEJETOS.html

Nessa semana vamos iniciar o estudo sobre os métodos de disposição final de resíduos adotados no Brasil suas peculiaridades, vantagens, desvantagens e impactos ambientais.

Vimos anteriormente que a geração de resíduos sólidos é marcada pelo:

  1. Rápido crescimento populacional;
  2. Concentração da população em centros urbanos;
  3. Aumento do desperdício e toxicidade;
  4. Utilização de produtos de não reutilização e rápido envelhecimento;
  5. Aumento do poder aquisitivo;

Em 18 anos no Brasil a população passou de 146 milhões de habitantes para 180 milhões de habitantes, representando um aumento de 23%. No mesmo período a geração de resíduos aumentou em 73%. (IBGE 1989; ABRELPE 2008).

A grande questão é: Onde dispor os resíduos gerados?

A dificuldade em responder essa questão está relacionada com alguns aspectos dentre eles cita-se:

- a geração de resíduos é diária e contínua;
- restrições ambientais (implantação e monitoramento);
- descontinuidade e questões políticas;
- poucas áreas disponíveis e adequadas;
- custos envolvidos (área, projeto, manutenção, outros);
- falta de profissionais na área;

Segundo a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB) (IBGE, 2002), a população brasileira é de aproximadamente 170 milhões de habitantes, produzindo aproximadamente 149 mil toneladas de resíduos sólidos diariamente.

Os locais destinados ao recebimento dos resíduos gerados pela atividade humana, são classificados segundo os critérios da CETESB (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental) em três categorias distintas: lixão, aterro controlado e aterro sanitário.

Dessa forma podemos resumir o sistema de disposição de final de resíduos no Brasil do seguinte modo: