Unidade B – Sistemas de Disposição Final de Resíduos

Aterros Industriais

Os aterros industriais requerem projeto e execução mais elaborados que os aterros sanitários, em razão dos tipos de materiais que deverão receber, particularmente quando se trata de resíduos perigosos (resíduos Classe I, segundo a NBR 10.004). Na figura B.9 é possível identificar a localização os principais aterros classe I do país.

Um aterro industrial requer impermeabilização rigorosa de sua base, com materiais naturais ou sintéticos (mantas plásticas especiais), e uma cobertura impermeável para as células que já tiverem sido preenchidas, a fim de evitar a infiltração de águas de chuva e possibilitar o controle de emanações gasosas. É importante manter uma distância de vários metros do fundo das valas do aterro até o nível máximo do freático no local.

Não devem ser dispostos nos aterros industriais: ácidos, bases fortes, compostos orgânicos muito solúveis e voláteis, materiais inflamáveis e explosivos e rejeitos radioativos.

Entretanto, com o emprego de técnicas especiais de estabilização como: encapsulamento ou solidificação que os tornam insolúveis e estáveis possibilitando a disposição desses materiais. Nas Figuras B.10 e B.11 são mostrados dois aterros de resíduos industriais localizados no Rio Grande do Sul.

 

O processo de encapsulamento também conhecido como solidificação, estabilização, inertização ou fixação. Consiste na estabilização ou imobilização de resíduos perigosos, transformando-os em materiais menos poluentes através da adição de aglomerantes ou através de processos físicos.

 



 

Consulte o site http://www.proamb.com.br e http://www.utresa.org para saber mais sobre as características dos aterros industriais.