Unidade D - Precipitação

Definição

A precipitação é o processo pelo qual a água contida na atmosfera na forma de vapor, retorna a superfície terrestre na forma de precipitação. Esse fenômeno se dá pela condensação desse vapor em condições adequadas da atmosfera propiciadas pelo ciclo hidrológico.

A condensação é o processo físico em que a água no estado de vapor é transformada novamente em água no estado líquido.

No estudo das precipitações precisamos entender que há uma diferença entre condensação até chegarmos a precipitação. Com a condensação do vapor na atmosfera ocorre a formação das nuvens, nevoeiros etc, que continuam na atmosfera, somente após este processo, ocorre a coalescência, onde varias gotículas que formam essas nuvens e nevoeiros se chocam formando gotas maiores, formando as precipitações.

A análise de precipitações na superfície terrestre se torna importante, dentre os principais fenômenos meteorológicos, por propiciar o estudo e a determinação do escoamento superficial, sendo este o elemento principal para elaboração de projetos de proteção ambiental, controle de inundações, dimensionamentos hidráulicos, etc.

A precipitação é um elemento da meteorologia de fácil medição que dispõe de um banco de dados de longas séries de observações em centros de estudo meteorológicos, instituições de ensino, órgãos de pesquisa etc, disponíveis para o uso em estudos nas mais diversas áreas.

As quantidades precipitadas em uma bacia hidrográfica ao longo dos anos são utilizadas para as mais diversas aplicações, como, quantificar as quantidades de água disponíveis para o abastecimento doméstico e industrial, controle de inundações, construção de diques e barragens, controle da erosão e muitas outras aplicações, por sua capacidade de produzir escoamento superficial de acordo com sua intensidade.

As principais características das precipitações são o total precipitado, intensidade e duração além da sua distribuição temporal e espacial. As precipitações tem ocorrência aleatória o que torna difícil sua previsão, por isso a importância das séries históricas de observações, o que possibilita um tratamento estatístico dos dados para identificar as probabilidades de ocorrência de um certo evento de precipitação.