Drenagem de águas subterrâneas
Drenagem do solo
A drenagem do solo, também conhecida como drenagem propriamente dita, consiste em um sistema de drenos, visando à eliminação do excesso de umidade da camada superficial do solo, através do rebaixamento do lençol freático.
Nas áreas em que o lençol freático esta abaixo de 2 metros, normalmente não apresenta problemas de drenagem. Em regiões úmidas, podem ser desenvolvidas atividades agrícolas, com lençol freático na profundidade de 60cm, sem muitos problemas.
A drenagem do solo melhora sua aeração, aumenta o volume de solo explorado pelas raízes, melhora a estruturação do solo, facilita a decomposição da matéria orgânica, remove o excesso de sais e permite sua mecanização.
Para um correto dimensionamento de um sistema de drenagem para uma determinada área, é necessário, primeiramente, quantificar a natureza ou a causa do problema, bem como os seus efeitos, ou seja: se o problema é devido à existência de camada impermeável não muito profunda; se a elevação do lençol freático se deve à grande quantidade de água percolada nos canais; se existem pontos de estrangulamento nos drenos naturais; se o problema é decorrente da pouca declividade na parte baixa da bacia, etc. É preciso determinar a origem da água que abastece o lençol freático, o tamanho da área afetada, a frequência e a duração do problema, os tipos de prejuízos causados. Esse diagnóstico deve ser feito com base nas informações disponíveis no local e na inspeção da área.
Para dimensionar o sistema de drenagem, é necessário definir ou determinar os seguintes parâmetros:
Estimativa de áreas que requerem drenagem subterrânea
A drenagem subterrânea é importante para evitar o encharcamento em regiões de baixo ou nulo déficit hídrico e para evitar o encharcamento e também a salinização em zonas de alto déficit hídrico, como na maioria das áreas do Nordeste Brasileiro.
É constituída de drenos subterrâneos interceptores e rebaixadores do lençol freático nas proximidades e/ou sob a obra. São drenos instalados geralmente em trechos em cortes ou em trechos de baixada, onde haja formação e ascensão do lençol freático em níveis que possam comprometer a capacidade de carga do sistema.
É a drenagem subterrânea de praças de esporte, como campos de futebol, tênis, etc., bem como a drenagem de áreas baixas, residenciais ou industriais, para melhorar as condições fitossanitárias de uso e/ou de suporte dos solos e de cultivo de plantas ornamentais.
Aqui se inclui também a drenagem permanente de proteção das edificações situadas em zona de flutuações do lençol freático em que sejam construídas dependências em nível de subsolo como garagem, etc.
É a drenagem subterrânea de floreiras ou jardins internos e externos, concebidos em leito confinado de edificações. Evita o encharcamento prolongado do solo, propiciando condições de umidade favorável às plantas e à obra.
Consiste na instalação, nas proximidades de uma obra, de sistema de drenagem subterrânea com a finalidade de interceptar e rebaixar temporariamente o lençol freático, para permitir que os trabalhos se desenvolvam normalmente.
É o tipo de drenagem chamada comumente de ponteira vertical ou horizontal. No caso da ponteira horizontal, a água é coletada através de tubos perfurados ou condutos subterrâneos, tendo ao seu redor um envoltório de cascalho, brita ou manta sintética.
De uma maneira geral, a água captada é escoada da área por bombeamento.
São obras que visam, em áreas sujeitas ao encharcamento, evitar que haja elevação do lençol freático em níveis que possam comprometer a capacidade de carga da pista.
Trata-se de um caso atípico, onde a drenagem da fossa é feita através de um sistema de valas de infiltração. Nesse caso, o sistema de sumidouro por tubos perfurados, instalados em valas tem função inversa daquela da drenagem subterrânea, ou seja, tem a função de perder água e não de captar.
Vantagens da drenagem subterrânea através de tubos
Tipos de Condutos Subterrâneos