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Uma legislação (e várias ações num marco legal), num país em estado de direito e democrático, como o Brasil, tem a função de ordenar, priorizar, encaminhar e transformar a sociedade, naquilo que se deseja. A educação profissional e tecnológica, que você está recebendo, deve ser entendida como uma ferramenta para sua própria superação e para o entendimento de que os conhecimentos recebidos devem estar a serviço da sociedade. Mas também podem e devem estar a serviço de seus próprios objetivos de vida. Nesse sentido, propomos a você que faça uma profunda reflexão para identificar qual a importância desta educação para seus próximos passos pessoal, profissional e empresarial. Nesse contexto educacional, em que você se insere, recebe um fenomenal conjunto de dados, de informações e pode transformá-los em conhecimentos para saber fazer e saber mudar os sistemas a sua volta. Igualmente, há necessidade de inovação nas empresas brasileiras e é algo indiscutivelmente estratégico, para que consigamos continuar a concorrer competitivamente.
Do exposto no parágrafo anterior, desejamos fazê-lo pensar (provocar a crítica/reflexão), se com todo este conhecimento que detém, deve estar à disposição do sistema empresarial, inserindo-se como empregado, ou deve pensar na possibilidade de pesquisar, desenvolver e inovar inventando algum produto ou um processo nas várias áreas que o Brasil demanda atualmente e abrir a sua própria empresa. As perguntas que propomos que você deva fazer e que é a proposta final de reflexão nesta subunidade estão abaixo:
Qual será minha participação na sociedade, com todo meu conhecimento, quando eu me formar? Como poderei ajudar a sociedade e pessoas com minha capacidade e comportamentos empreendedores? Para quem estarei desenvolvendo, criando, fabricando, mantendo e a quem estarei ajudando nos seus sonhos empresariais (e ajudando a arriscar na área empresarial)? Como posso pensar de forma criativa, que gere algum produto ou processo que pudesse gerar uma patente de invenção ou de modelo de utilidade? Existindo verba disponível no país (subvencionada) para estes desenvolvimentos (prototipagens de produtos e processos) e para criação de empresas de base tecnológica, que tipo de verba é esta e como se pode acessá-la? Finalmente, qual poderia ser minha participação como agente empreendedor e como possível empresário com uma nova tecnologia na área dos polímeros? Por que uma “parte da fatia” desta riqueza e desta economia não poderia ser minha? Como os outros conseguiram, eu também não poderia atingir estes patamares e quanto custa e quanto tempo leva para isto?
Não esperamos evidentemente que as perguntas sejam todas respondidas de imediato por você. Mas, tenha certeza de que inovar hoje no Brasil é possível, dada a quantidade de apoios existentes, inclusive de subvenção econômica (leia-se verba não reembolsável). Desejamos que você faça essa reflexão aos poucos (na sua velocidade), buscando as informações sobre o que foi colocado acima. Que amadureça quanto às suas potencialidades e não desperdice as excelentes oportunidades no país que estamos vivendo, impulsionado por uma educação profissional e tecnológica moderna e arrojada, sem dúvidas.
Mãos à obra! Melhor, cabeça a pensar! Visão no seu futuro e no do país!