Modelo Entidade Relacionamento
A partir de modelo desenvolvido por Peter Chen em 1976, muitas extensões e notações foram definidas ao longo do tempo. Fornecem ao usuário um alto nível de abstração e por conseguinte, facilitam a construção de um esquema de BD. A estrutura lógica do Banco de Dados pode ser expressa graficamente pelo diagrama E-R, possibilitando simplicidade e expressividade na descrição do Banco de Dados.
Um banco de dados representado por um modelo E-R, pode ser representado por uma coleção de tabelas. O mapeamento entre os modelos E-R e Relacional é relativamente simples, existem várias ferramentas destinadas a mapear o Modelo E-R para Relacional. O Modelo Entidade Relacionamento é também chamado de esquema E-R ou diagrama E-R.
Elementos que compõem o modelo:
Ex: “coisas”, objetos, pessoas
Entidade
O conceito fundamental da abordagem Entidade-Relacionamento (ER) é o conceito de entidade.(HEUSER, 2001)
Entidades são tabelas que armazenam informações em um banco de dados.
Tabelas são estruturas matriciais compostas por linhas e colunas.
Organização de uma matriz
A tabela é um conjunto de dados dispostos em número finito de colunas e número ilimitado de linhas.
As colunas são tipicamente consideradas os campos da tabela, e caracterizam os tipos de dados que deverão constar na tabela (numéricos, alfa-numéricos, datas, coordenadas, etc).
O número de linhas pode ser interpretado como o número de combinações de valores dos campos da tabela, e pode conter linhas idênticas, dependendo do objetivo.
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Acesso a tabelas
As tabelas podem ser acessadas por quaisquer critérios envolvendo os campos de uma ou mais linhas. Programadores escrevem consultas sem considerar a existência de caminhos de acesso
- estrutura auxiliar (índice, cadeia de ponteiros,...);
- a recuperação de registros por determinados critérios;
- evita a leitura exaustiva de todos os registros de um arquivo.
Chaves
Conceito usado para especificar restrições de integridade básicas de um SGBD relacional.
• Três tipos:
– chave primária;
– chave alternativa;
– chave estrangeira.
A forma de referenciar inequivocamente uma única linha é através da utilização de uma chave primária.
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Chaves primárias (em inglês Primary Keys ou PK) sob o ponto de vista de um Banco de Dados Relacional, referem-se aos conjuntos de um ou mais campos, cujos valores, considerando a combinação de valores de todos os campos da tupla, nunca se repetem e que podem ser usadas como um índice para os demais campos da tabela do banco de dados. Em chaves primárias, não pode haver valores nulos nem repetição de tuplas.
Características de Chave Primária:
Chave Alternativa
Mais de uma coluna ou combinações de colunas podem servir para distinguir uma linha das demais
• Uma das colunas (ou combinação de colunas) é escolhida como chave primária
• As demais colunas ou combinações são denominadas chaves alternativas
Chave Alternativa é a chave candidata que não é a chave primária.
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Chave Estrangeira
Uma coluna ou uma combinação de colunas, cujos valores aparecem necessariamente na chave primária de uma tabela.
Mecanismo que permite a implementação de relacionamentos em um banco de dados relacional.
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Vejamos a tabela abaixo, temos a primeira Tabela_Funcionário e a Segunda Tabela_Dependente, obsevem que na segunda temos uma chave estrangeira, vinda de outra tabela.
– o valor da chave estrangeira deve aparecer na coluna da chave primária referenciada
– o novo valor de uma chave estrangeira deve aparecer na coluna da chave primária referenciada
Chave Primária Composta
Chave primária composta é aquela criada em dois campos e dessa forma passa a utilizar a junção dos dados dos dois campos indicados para formar um valor único e assim aplicar o bloqueio de duplicidade.