Modelo Lógico
Apresenta o Banco de Dados no nível do SGBD, depende do SGBD que será usado.
Um modelo lógico de dados para uso meramente operacional/transacional deve:
- Ser completamente normalizado;
- Representar fielmente o NEGÓCIO, e NÃO necessariamente a base de dados desejada, a qual será construída posteriormente por ocasião do Projeto Físico;
- Conter descrição sucinta das entidades, atributos e relacionamentos;
Um modelo lógico de dados para uso meramente operacional/transacional deve:
- Conter os nomes de entidades e atributos, extensos e abreviados, atribuídos de acordo com algum padrão adotado na organização e formados por termos previamente convencionados em um glossário;
- Contemplar, para cada um dos atributos, o tipo de dado, tamanho e opcionalidade.
Um Modelo Lógico de Dados para uso meramente operacional/transacional não deve conter:
Replicações de atributos: fisicamente pode ser interessante alguma redundância com o objetivo de melhorar a performance de determinado(s) processo(s). No modelo lógico isso não pode ser feito; um atributo só é representado na Entidade a que pertence.
Atributos derivados: pelos mesmos motivos apontados anteriormente, a implementação das tabelas pode requerer o armazenamento de uma informação derivada de outra(s) (valor do saldo por exemplo). Tal tipo de informação não se constitui em um atributo do modelo lógico.
Atributos repetitivos: o uso de atributos repetidos, como Telefone-1 e Telefone-2, não é admitido. Se existe a possibilidade de uma pessoa possuir mais de um telefone, então Telefone deve ser representado como uma entidade, mantendo relacionamento Nx1 com a entidade Pessoa.
Os SGBD’s relacionais são os mais difundidos, neste tipo de SGBD os dados são organizados em tabelas.
O modelo lógico do BD relacional deve definir quais as tabelas e o nome das colunas que compõem estas tabelas.
Modelo Lógico - Tabelas
Apresenta a estrutura das tabelas, define quais as tabelas e o nome das colunas que compõem estas tabelas.
Exemplo de modelo lógico:
Aluno(matricula, nome_alu, endereco_alu)
Turma (turma, sala, turno)
Modelo Lógico x Modelo Físico
Detalhes internos de armazenamento, não são descritos no modelo lógico, pois estas informações fazem parte do modelo físico, que nada mais é que a tradução do modelo lógico para o SGBD definido para a criação do Banco de Dados.
Modelo Lógico
O modelo lógico leva em conta algumas limitações e implementa recursos como adequação de padrão e nomenclatura. Define as chaves primárias e estrangeiras. Deve ser criado levando em conta os exemplos de modelagem de dados criados no modelo conceitual.
Modelo Físico
No modelo físico fazemos a modelagem física do modelo de banco de dados. Deve-se levar em conta as limitações impostas pelo SGBD escolhido e ser criado sempre com base nos exemplos de modelagem de dados produzidos no modelo lógico.
Transformações entre modelos
A partir do Modelo Conceitual do BD teremos subsídios para a construção do Modelo Lógico.
Engenharia reversa de modelos relacionais
- Parte de modelo de implementação
- Obtém modelo de especificação (modelo conceitual)
- Identificação da construção ER correspondente a cada tabela;
- Definição de relacionamentos 1:n e 1:1;
- Definição de atributos;
-Definição de identificadores de entidades e relacionamentos.
Esquema relacional para engenharia reversa
Identificação da construção ER correspondente a cada tabela
- Uma entidade;
- Um relacionamento n:n;
- Uma entidade especializada;
- Um fator determinante;
- Uma composição de sua chave primária.
Tipos de tabelas para identificação de construção ER
Construções identificadas
Identificação de relacionamentos 1:n ou 1:1.
– Representa relacionamento 1:n ou relacionamento 1:1.
Esquema não informa se é 1:1 ou 1:n.
Definição de atributos
- Um atributo na entidade/relacionamento correspondente à tabela.
- Correspondem a relacionamentos;
- Já foram tratadas nas etapas anteriores.
Definição de identificadores de entidades
- Corresponde a um atributo identificador da entidade ou relacionamento.
- Corresponde a um relacionamento identificador da entidade
Administração do Modelo de Dados
Ferramentas Case
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