A estrutura de dados que organiza os arquivos em um sistema Debian é de árvore invertida, onde tudo vem de uma raiz e se expande entre NÓS (plural de nó), que correspondem aos diretórios, e terminam em folhas, que correspondem aos arquivos.
Vale salientar que a estrutura de diretórios de um sistema Unix-like segue uma lógica pré-definida (e bem definida) facilitando a organização dos arquivos de sistema e arquivos de usuários, nesta organização, os arquivos serão armazenados por afinidade ou semelhança de função. Por outro lado esta estrutura não é fechada – se você achar conveniente pode “quebrar” o padrão e adaptar uma nova estrutura, mas faça isto com cuidado e principalmente não esqueça o que foi feito.
Na tabela 1 vemos uma estrutura convencional de diretórios do Debian.
Diretório | Conteúdo |
bin |
Binários de comandos essenciais |
boot |
Arquivos estáticos do gerenciador de partida |
dev |
Arquivos de dispositivos |
etc |
Configurações de sistema específicas da máquina |
home |
Diretórios home de usuários |
lib |
Bibliotecas compartilhadas essenciais e módulos do kernel |
media |
Contém pontos de montagem para mídias removíveis |
mnt |
Ponto de montagem para montagem temporária de um sistema de arquivos |
proc |
Diretório virtual contendo informações do sistema (kernels 2.4 e 2.6) |
root |
Diretório Home do usuário root |
sbin |
Binários essenciais do sistema |
sys |
Diretório Virtual contendo informações do sistema (kernels 2.6) |
tmp |
Arquivos temporários |
usr |
Hierarquia secundária |
var |
Dados variáveis |
srv |
Dados para serviços fornecidos pelo sistema |
opt |
Pacotes de aplicativos e programas adicionais |
Tabela 1: Árvore padrão Debian – fonte http://www.debian.org
Ao fazermos uso do Debian nossos arquivos de usuários ficarão armazenados sempre na pasta de arquivos pessoais do usuário. Por exemplo, na instalação que fizemos na unidade anterior, foram criados diversos usuários entre eles aluno1 e professor1.