Este é um sistema de desaguamento que consiste na separação das fases sólida e líquida, através da utilização da força centrífuga, criada por um tambor em rotação.
O lodo é bombeado para a entrada do rotor. A força centrífuga causa sedimentação dos sólidos na parede desse rotor, enquanto que a rosca transportadora encaminha os sólidos para a saída do rotor. A água sai na outra extremidade.
Vejam essa animação disponível no site da Alfa Laval
O dimensionamento de centrífugas pode ser realizado através de consulta aos sites de fabricantes, onde as características de cada centrífuga podem ser verificadas. Talvez a principal delas seja a capacidade de desaguamento.
As vantagens do uso de centrífugas são a velocidade do desaguamento (bem superior a do filtro-prensa) e a concentração do lodo desaguado, que pode chegar a 40%. Já a desvantagem é seu elevado custo de implantação, comparado aos outros sistemas de desaguamento.
Uma situação bastante comum, mas pouco divulgada, é a necessidade de limpeza de lagoas de estabilização. No projeto de uma lagoa de estabilização, deve ter sido estimado um período para a realização da limpeza, ou melhor, da retirada do lodo acumulado ao longo dos anos.
Pois bem, embora muitas empresas “esqueçam” este detalhe, uma lagoa tem vida útil e caso não receba a devida manutenção, poderá entrar em colapso e não atingir a eficiência de remoção desejada. Devido principalmente à velocidade de desaguamento, para a limpeza de lagoas é recomendada a utilização de centrífugas, como demonstrado no exemplo a seguir:
Anexar animação TAE 2 – centrifuga