Sabemos que a diversidade dos seres vivos do nosso planeta se manifesta em todos os níveis de organização – da célula aos ecossistemas – e diz respeito a todas as espécies vegetais, animais e aos microrganismos. A variedade desses seres é fundamental para que eles possam enfrentar as modificações ambientais. Quanto maior a diversidade, maior a opção de respostas da natureza, pois a distribuição dos seres vivos no planeta não é homogênea, nem estática.
É sabido que as formas de vida, inclusive a do homem, não foram sempre assim como conhecemos hoje. Desde que a vida surgiu no planeta Terra vem sofrendo modificações, sejam elas provocadas pelo meio externo ou pelo meio interno (pH do citoplasma, herança genética, entre outros fatores).
Os biólogos avaliam que, desde o surgimento da vida, existiram de 100 a 250 milhões de espécies, 90% das quais já desapareceram por completo. Essa diversidade biológica tem sua origem na variabilidade genética e nos processos de adaptação, que permitem aos seres vivos responder à enorme variedade de estímulos do ambiente.
Como o ambiente e as situações impostas aos seres vivos, mudam continuamente, novas adaptações aconteceram e continuam acontecendo. As espécies que não são bem sucedidas entram em extinção (seleção natural). Entretanto, o caráter evolutivo não está restrito aos seres vivos, mas ao próprio meio, que também está sujeito à ação destes seres.
Atualmente, são conhecidos entre o total de organismos, como animais, plantas, fungos e microrganismos, aproximadamente 1.700.000 espécies, mas os cientistas estimam que existam mais de 10 milhões de organismos ainda por descobrir e que, infelizmente, muitos deles desaparecerão antes que o homem possa conhecê-los.