As células estão presentes na formação e no funcionamento dos seres vivos e, essas células são formadas por pequenas unidades chamadas moléculas.
Na célula, encontram-se presentes, aproximadamente, 30 elementos químicos, sendo o carbono (C), o hidrogênio (H), o oxigênio (O) e o nitrogênio (N), os principais. O carbono é encontrado nas análises de amostras de todos os organismos vivos. Ele tem a possibilidade de formar quatro ligações simples, ou ainda, ligações duplas e triplas, sempre procurando adquirir a estabilidade química, isto é, a última camada com a configuração eletrônica semelhante a dos gases nobres.
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Nas células, o carbono é o único átomo com capacidade de formar longas cadeias com ligações covalentes entre si, constituindo estruturas complexas com forte estabilidade química, como as proteínas. Além das proteínas, o átomo de carbono (C) também participa na composição química das moléculas dos carboidratos, lipídios e ácidos nucleicos.
Os ácidos nucleicos (DNA e RNA), conhecidos como moléculas da “vida”, são formados basicamente pelo elemento químico carbono (C), sendo assim, do ponto de vista biológico, o carbono passa a ter importância fundamental.
Da mesma forma que seu corpo é formado por vários órgãos e cada órgão possui uma função específica, as células também têm suas organelas com suas respectivas funções. A maioria dessas organelas só pode ser visualizada ao microscópio eletrônico, devido ao seu tamanho muito reduzido. Ao olhar a célula de fora para dentro, podemos fazer algumas comparações:
Sabemos que nosso corpo tem uma capa protetora que é a epiderme. A célula também tem a sua proteção que é a membrana plasmática. Além da função proteção, a membrana plasmática controla a entrada ou saída de substâncias na célula.
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Uma grande fração da energia produzida pelo organismo humano inicia por meio dos processos respiratórios, cujos principais órgãos são os pulmões. Na célula, a produção de energia é tarefa realizada pelas mitocôndrias. Mas para realizar sua tarefa, as mitocôndrias dependem do nariz. Sabe por quê?
Porque grande parte da energia produzida no organismo humano está relacionada ao oxigênio inspirado nos processos respiratórios. Ao chegar aos pulmões, o oxigênio é absorvido através da circulação e chega às células, onde participa dos processos metabólicos de combustão.
Agora, vamos lembrar de sua última refeição... O que aconteceu com o alimento que você ingeriu?
Num rápido pensar, você deve ter respondido que eles foram digeridos no estômago. No interior celular, um processo semelhante é realizado pelos lisossomos. Assim como o estômago, eles também contêm enzimas digestivas. A desintoxicação de seu organismo é realizada pelo fígado, os peroxissomos desempenham papel semelhante no interior das células. Como é realizado o transporte de substâncias em seu organismo?
Se você respondeu que é por meio dos vasos sanguíneos, parabéns! Você acertou. Na célula, essa função é executada por meio de redes de canais membranosos, semelhantes a labirintos, denominados retículo endoplasmático granuloso. Em determinadas regiões desses canais, encontram-se pequenos grânulos responsáveis pela fabricação das proteínas – os ribossomos. Esses grânulos também podem ser encontrados espalhados no citoplasma celular.
Entre o retículo endoplasmático e a membrana plasmática, encontra-se outra organela, o complexo golgiense. Essa organela participa do processo de transporte e armazenamento de substâncias produzidas pela célula.
O núcleo celular é uma parte da célula que contém, em seu interior, um material especial – os cromossomos. Esses cromossomos são formados por moléculas chamadas ácidos desoxirribonucleicos (DNA). A célula, integrando as ações de todas as suas organelas, realiza em microescala todas as funções essenciais à vida e, assim como os organismos vivos, ela se inter-relaciona funcionalmente com as outras. Caso essas inter-relações não sejam estabelecidas de forma harmoniosa, pode ocorrer um desequilíbrio, principalmente no processo de divisão celular, o que favorece a formação de tumores, geralmente malignos – o câncer.
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O câncer pode surgir de uma única célula que, pela ação de fatores diversos, sofre mutação, multiplica-se por mitose e suas descendentes mantêm essa mutação, desencadeando um processo que pode dar origem a células cancerosas. Essas células passam a dividir-se rapidamente, modificando seu mecanismo funcional. Elas tendem a ser agressivas, incontroláveis, o que determina o crescimento rápido de um tecido com características diferentes das quais lhe deram origem. Tais células podem invadir outros tecidos e órgãos, espalhando-se pelo corpo.