Regulações e monitoramento
A maneira mais comum dessas toxinas ingressarem no organismo é pelo consumo de água e de alimentos contaminados embora também possa ocorrer por inalação, contato com a pele e hemodiálise. Existe um grande interesse na regulamentação dessas toxinas na água e em alimentos devido às vias de contaminação.
Quando ocorrem florações de microalgas e cianobactérias tóxicas, onde existam moluscos bivalves e peixes, estes podem acumular as toxinas produzidas que pode ser um risco ao consumo, necessitando, por este motivo, de monitoramento.
Muitos países implantaram programas de monitoramento da água do mar e moluscos bivalves, de acordo com legislações específicas estabelecidas e como ferramentas preventivas primárias. Existem métodos altamente sensíveis e com resultados confiáveis de separação e detecção de toxinas, como espectroscopia de massa, mas os métodos de análise usados como referência ainda são bioensaios com camundongos.
Algumas toxinas oriundas de cianobactérias não são facilmente removidas por processos convencionais de tratamento de água. Em caso de suspeita de ocorrência de uma floração tóxica nos mananciais que abastecem as estações de tratamento de água, é realizado o monitoramento para identificar os gêneros envolvidos e sua concentração por mL de água e em seguida, são realizados bioensaios para verificação da toxicidade.
Com esta aula podemos verificar o perigo ocasionado pela floração de cianobactérias e microalgas tóxicas à saúde e a importância do monitoramento desses organismos e suas toxinas.
Leitura complementar: http://www.medonline.com.br/med_ed/med3/microcis.htm
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